Além de ser um ótimo filme histórico, é antes de mais nada um excelente drama.
Diretor: Steven Spielberg
Roteiristas:
Lee Hall, Richard Curtis
Produtores:
Steven Spielberg, Kathleen Kennedy
Gênero: Drama; guerra
Trilha Sonora: John Williams
Ano: 2011
Minha Nota: 9,6
Você gosta de filmes com animais? Pra mim existem duas respostas: Eu
odeio e eu amo. Como assim? Acontece que eu não gosto de filmes onde os animais
agem como humanos (a não ser em filmes de animação). Sabem do que eu estou
falando, não é? Animais que falam, animais que jogam basquete e baseball, isso
tudo eu odeio, salvo apenas uma exceção pra o filme “A Menina e o Porquinho”,
que foi o único que eu gostei (não sei se passa na regra dos 15 anos, então
cuidado). Mas quando se trata de filmes em que os animais são animais (e o
filme é bem feito), eu posso ver com tranquilidade. Por exemplo: “Sempre ao Seu
Lado” que me fez chorar feito criança em um momento de minha vida que eu não
chorava nem na base da porrada. Aí vem esse filme sensacional (War Horse – Cavalo de Guerra) que me fez
derramar algumas lágrimas novamente.
O longa, além de ser um ótimo filme histórico é, antes de tudo
um excelente drama. A trama de todo o filme gira em torno do Joey, um cavalo
que é comprado em um leilão, a partir daí inicia-se uma amizade entre o cavalo
e o filho do seu comprador. O início do filme já é uma lição. Uma lição de
apego, amizade e persistência (muita persistência), mostrando-nos a
persistência do personagem Albert em lutar para impedir que seus pais fossem
expulsos de suas terrar, mas principalmente a sua persistência em manter a sua
amizade com o Joey, mostrando que eles são capazes de fazer o impossível.
Então partimos pra segunda parte
do filme. Tenho que dar os parabéns (mais uma vez) para o Spielberg. O filme mostra-nos vários
fatos históricos. Da comemoração pelo início da Guerra até à cena final onde
ninguém se orgulha do acontecido mesmo o “lado vencedor”, tudo (ou quase tudo)
é bem montado e exibido aos nossos olhos. O choque entre o modo antigo de
guerra e as machine guns, o uso dos
cavalos na guerra, tudo é bem executado.
Uma das coisas que eu gostei
bastante no filme é o fato de mostrarem poucas ou quase nenhuma bandeiras.
Assim, às vezes você não sabe ao certo de que lado são os soldados. Isso pode
ser incômodo, mas faz sentido. Não importa o lado, havia horas (quase sempre)
que ambos os lados não sabiam pelo que estavam lutando. Isso é mostrado com
mais clareza na cena onde dois soldados de trincheiras opostas se encontram na
“terra de ninguém” *
E o nosso amigo Joey passa por
ambos os lados, passa por civis, passa por trincheiras, passa por praticamente
toda a guerra. Assim nós vemos a guerra através de vários olhos diferentes.
O final do filme é emocionante,
pois é triste e feliz ao mesmo tempo. O cavalo sobrevive e pode continuar a
vida com seu dono, mas a menina francesa (a filha do velhinho que faz geleia)
morre, em um sinal para o espectador: “não chore apenas de alegria”. O velho
que faz geleia diz: “A guerra tirou algo de todos nós”. Esse cena é
emocionante.
Isso é tudo, já falei muito. E
antes que alguém me chame de putinha **, por me emocionar com filmes com
animais, vai ver o filme e me diz se não é foda.
Vejam o filme pessoal. Vale muito
a pena.
* Terra de Ninguém é o nome dado
ao espaço entre as linhas de trincheiras de combatentes opostos.
** “É espião esse cara, tá a
mando do Bátima”. “Essa fita mostra tudo”. “Isso não prova nada, só prova que o
coringa é um filho da puta”. (FEIRA DA FRUTA, Bátima).
Prêmios:
6 indicações ao oscar, além de
indicaçãos e prêmios no Globo de Ouro, BAFTA e outros.
O filme só é datado pelo preto e branco. Um ótimo suspense e mistério, com cenas que entraram para a história do cinema.
Diretor: Alfred
Hitchcock
Roteiristas: Joseph
Stefano
Produtores: Alfred
Hitchcock
Gênero: Suspense;
terror
Trilha Sonora: Bernard Herrmann (Me intriga o fato de não ter recebido nem sequer uma indicação ao
oscar)
Ano: 1960
Elenco:
Anthony Perkins
Janet Leigh
Vera Miles John Gavin
Martin Balsam
Minha Nota: 9,6
Com 4 indicações ao oscar, psicose continua sendo um excelente filme. Mesmo sendo de 1960, pra o mim o filme só é datado pelo preto e branco. Um ótimo suspense e mistério, com cenas que entraram para a história do cinema.
Psicose, assim como outros filmes
de Alfred Hitchcock, marcou a história do cinema com sua forma de desenrolar de
roteiro e com a criação de um suspense e mistério que te prende na cadeira,
características de uma excelente direção. E o que falar desse filme? Dizer que é um clássico? Isso todo
mundo já sabe. Mas vamos tentar discutir um pouco.
Algo foda nesse filme é a trama
que muda completa e drasticamente. O filme começa e vai se desenvolvendo
em torno da personagem Marion Cranee os 40 mil dólares, mas tudo muda na famosa cena do
chuveiro. Imagine o que isso não foi na época. Primeiro: mostrar uma cena da
personagem tomando banho (isso era muito sem pudor pra época kkkk) e segundo:
matar a personagem. Foda pá carai.
Então a trama passa a girar em
torno da procura pela personagem desaparecida, sempre mantendo um suspense
intrigante.
Uma das coisas que eu gosto em
Psicose são os takes de câmera, que
pra época (e ainda hoje) são muito legais, pois eles encaixam muito bem na
construção de cada cena. Mas eu vou parar de falar, afinal eu não sou crítico
de cinema.
Mas vale dizer que o Hitchcock foi um cara bem
sacana e bem esperto na produção desse filme. Não sabe do que eu estou falando?
Então vai se fuder... brincadeira, eu conto. O roteiro do filme foi baseado em
um livro, escrito por Robert Bloch. Hitchcook comprou por 11 mil doláres os direitos do livro e ainda comprou todas as cópias disponíveis no mercado, para que ninguém soubesse o final da história. E olha o que é fazer dinheiro: o filme custou 800 mil doláres e faturou aproximadamente 60 milhões pelo mundo inteiro, isso que é mutiplicar dinheiro. (Vale dizer que eu não considero a bilheteria como parâmetro para um bom filme)
O final do filme nem se fala. Foda demais.
"She Wouldn't Even Harm a Fly"
Se você não viu o filme ainda vai ver agora. E para de dizer:
“Ah, mas o filme é em preto e branco, é muito antigo, é chato.” Chato é o seu
**! O filme é foda e mesmo sendo bem antigo continua sensacional.
Eu não sou muito conhecedor do
cinema oriental, mas eu conheço o nome Akira Kurosawa, inclusive já vi alguns
filmes dele. Akira Kurosawa (falecido em 6 de Setembro de 1998) foi um dos
maiores diretores do cinema japonês. Kurosawa foi influência pra muitos
diretores tanto orientais como hollywoodianos. Esse filme é baseado em um
roteiro escrito pelo Kurosawa, feito como uma homenagem ao próprio.
Pra quem vai ver o filme, mas não
está acostumado com o cinema oriental, o filme pode parecer um pouco lento.
Acontece que o cinema oriental é bem diferente do cinema de Hollywood. O ritmo
é diferente, os conceitos são diferentes, além de outras diferenças. O que vale
dizer é que esse filme é muito bom.
A trama do filme se desenvolve em
torno de um samurai (ronin nesse caso) que vive peregrinando, ele e sua esposa.
Por onde passa ele sempre procura ajudar as pessoas, principalmente os mais
necessitados. Por ser uma pessoa com uma personalidade única, ele acaba
incomodando, sem intenção, algumas pessoas.
O filme fala sobre felicidade,
conflito, respeito e honra. Além disso o filme é muito bonito. Bonito nos
cenários e na caracterização.
Roteiristas: Scott
Frank, Jon Cohen (Baseado na obra de Philip K. Dick)
Gênero: Ficção
Científica
Trilha Sonora: John
Williams
Ano: 2002
Elenco:
Tom Cruise
Colin Farrell
Samantha Morton
Max von Sydow
Minha Nota: 9,5
Previ o futuro nesse filme.
Quando eu vi o filme eu não sabia porra nenhuma sobre ele, quem era o diretor,
o roteirista e etc. Tudo que eu sabia era que o protagonista era interpretado
pelo Tom Cruise. Ao longo do desenvolvimento do filme fui percebendo certas
características e peculiaridades que me fizeram pensar: “Essa porra tá muito
com cara de Steven Spielberg”. Então no final do filme aparece: “Direct by
Steven Spielberg”. Previ o futuro igual aos pre-cogs.
Mas foda-se isso, não?
O filme é, resumindo no melhor jeito nacional, foda pá carai. O
filme é baseado na obra (que leva o mesmo nome) dePhilip
K. Dick. Nunca li o livro, então não posso dizer se é uma boa adaptação. Mas
sendo ou não um boa adaptação, é uma obra em uma mídia diferente assim como
outras adaptações. Seja fiel ou não a obra original, temos que aprender a
julgar sem comparar.
ATENÇÃO PROS SPOILERS
A PARTIR DAQUI:
O que importa é que o filme é excelente. Apresenta muito bem a
história, além de ter um roteiro muito foda, dando ao filme um desenvolvimento
que te surpreende. O início do filme já te apresenta de cara uma ideia nova e
muito interessante pra ser pensada e discutida. O filme lida o tempo todo com o
famoso “e se...?”. E vale admitir
que nem sempre o conceito fica bem representado durante todo o filme.
“E se...?” – The Minority Report
Em mais um dia de trabalho o personagem interpretado pelo Tom
Cruise diz: “Quem é o idiota que ainda anda premeditando um assassinato?” A
surpresa vem pra ele e pra nós quando ele descobre que ele será o assassino.
Então começa a jornada do protagonista para provar que ele é inocente. O final
disso nós já conhecemos: tudo foi uma armação pra fazer com que ele fosse
preso, pois estava descobrindo umas paradinhas meio suspeitas. Isso fica
interessante, mas ao mesmo tempo a execução de certas partes e da própria
história deixa a parada meio confusa.
Eu gostei pra caralho do filme, foi divertido, foi interessante
e teve um bom mistério. Mesmo assim vou mencionar algumas coisas loucas:
- Quem foi o desgraçado que meteu um ralo gigante no tanque onde
ficam as peças mais valiosas do programa? WTF!?
Em relação ao final do filme: foi foda. O final foi a conclusão
excelente sobre o poder haver um Minority
Report. Mas na minha opinião o filme deveria ter acabado aí. Nada de
mostrar o fim do Programa Pré-crime, nada de mostrar a família feliz, nada de
mostrar os garotos dotados isolados em uma ilha. O final perfeito pra mim seria
a estrada no escuro.
Elenco:
Adrien Brody
Topher Grace
Alice Braga
Laurence Fishburne
Danny Trejo
Minha Nota: 6,5
Imagine-se acordando no meio de um
salto de paraquedas e vendo a Terra se aproximar cada vez mais rápido de você,
imagine descobrir logo depois que não era a Terra o que você via do alto,
imagine mais: não bastasse acordar em um planeta desconhecido, você descobre
que está em um planeta reserva de caça e que você é a presa. Tudo que resta é
tentar sobreviver e descobrir se você é “caça ou caçador”.
Isso tudo é uma puta ideia, bem
interessante pra ser aplicada em um filme baseado no universo “Predador”. Acontece que esse filme
poderia ter aproveitado melhor a ideia e ter saído um filme muito melhor. A
quantidade de clichês e mesmices usados no filme são demais. Além das cagadas
de roteiro e algumas coisas desnecessárias.
Falando no perfil dos
personagens, olha o clichê aí gente: um mercenário
que só se importa com ele mesmo, mas que no final resolve se importarcom os outros; um soldado suicida mulçumano (o negro do
grupo); um psicopata estuprador
drogado que estava no corredor da morte; um chicano (estereotipado pra caralho); um russo com uma machine gun (não preciso dizer mais nada); uma latina que... sei lá o que essa mulher
fazia (a mulher do grupo, que aliás é a linda Alice Braga); um japonês assassino e um sociopata que puta merda, quem não
percebeu que esse cara era um filho da puta maluco desde o início, puta merda
“que burro dá zero pra ele”.
O início do filme é bem interessante e cria um bom clima de
suspense, mas começam umas maluquices do caralho. Eles mandam o sociopata servir de isca pra eles
matarem ao menos um dos predadores. Não faz sentido o cara concordar em ser a
isca, achei que essa cara era um maluco que “quer fuder com todo mundo, que
fuder com você” *. Então eles encontram um cara usando a
armadura de um predador, aí você pensa: “agora sim, o cara deve ser um matador
de predadores do caralho”, mas não o cara não passa de um maluco que não faz
nenhum sentido na porra do roteiro. Daí eles fogem e rola mais uma morte clichê
do caralho (o russo puxa duas
granadas e se mata junto com a criatura (eita clichê da porra). Antes disso já
tinha morrido o chicano e o negro (é claro Mr. Obvious).
Mas pra compensar essa merda toda, nós temos logo em seguida a
melhor luta entre um Predador e um humano. Me perdoem os fãs do filme original,
mas na minha opinião de merda, a luta entre o Predador e o japonês foi a
melhor porque além de ficar foda, foi também a luta mais justa entre Predador e
humano, pois foi de igual pra igual; nada de ficar invisível ou jogar lama no
corpo, foi cada um com sua lâmina lutando de igual pra igual e ficou foda para
caralho. Essa foi a melhor parte do filme.
Um das coisas que me incomodaram no filme foi o protagonista. Apesar de ser bom ator, Adrien Brody
não encaixou no papel, o cara não convence fazendo papel de “bad ass motherfuck” ou um papel de
brucutu. Além disso, achei uma merda repetir o final do Predador 1. Como assim
você tirou a camisa Adrien Brody?
Ninguém tira a camisa depois do Arnold. Que vergonha. Veste a camisa pelo
menos. Porra!
No mais galera, o filme não foi ruim. Pelo menos eu não achei
isso. O filme teve uma boa ambientação pra um filme do Predador, teve ideias
maneiras (apesar de não serem melhores aproveitadas) e teve também a melhor
luta entre Predador e humano. Foi um filme regular.
Comentem aí o que vocês acharam. Isso é tudo pessoal. “Ai meninas!
Tô morrendo de cansada” **
* Citação
ao “Bátima Feira da Fruta”. “Mas isso não prova nada, só prova que o coringa é
um filho da puta”.
** Segunda citação ao “Bátima
Feira da Fruta”. “A dupla dinâmica?
Não, sua mãe e seu pai vestidos para o baile dos enxutos”.
Olha aí os links dos posts sobre Predador 1 e 2: (clique na imagem)
Predador 1
Predador 2
#LegendadoSempre
Até a próxima pequenos caçadores.
Mais um filme “sessão da tarde”,
dessa vez com o nosso querido Michael Keaton (nosso
não cara pálida). Esse é um daqueles filmes de comédia com uma lição do He-man de moral no final.
O filme é até legal e com cenas bem engraçadas, além de ser bom pra entender
(nos anos 80) as diferenças entre a produção fabril japonesa e americana.
É isso galera. Não quero falar
mais porra nenhuma. Vejam o filme, é legal. E veja dublado -comédias anos 80
tem que ser vistas dubladas. Pra vocês terem noção, olha o título do filme em
português: Fábrica de Loucuras, mais
anos oitenta que isso, só a narração no comercial: “e os operários dessa
fábrica vão se meter em altas confusões”.
Um filmaço de Stanley Kubrick, que nesse filme, parece assumir dupla personalidade. Parece que o filme foi dirigido por dois diretores. A alternância de cenas desumanizam cada vez mais os personagens, cenas intercaladas: algumas te fazem rir, outras te fazem refletir, outras te causam repugnância a humanidade, outras te deixam mal (pela indêntificação -isso mesmo meus amigos) e outras bastante chatas e pouco inspiradas.
O filme tem cenas que se tornaram bastante famosas e são usadas como referência para diversos filmes até hoje.
Quem não conhece essa cenas aí do lado? Essas cenas te fazem rir, mas é interessante refletir sobre, pois essa é parte nº 1 do tema "desumanização" que o filme apresenta. O treinamento rigoroso e as humilhações que os soldados são submetidos, há já de inicio uma forte crítica a isso. "Vamos prepara-los para serem assassinos" - essa frase já diz muita coisa.
Além disso vale mencionar que o filme tem uma das cenas de xingamento mais fodas do cinema. Já sabe de qual eu estou falando, não é?
O ápice da desumanização ocorre no final do filme, onde um soldado fuzila uma garota (que também era uma assassina) e comemora com toda a alegria do mundo. Então eles passam um tempão discutindo em volta da garota enquanto ela agoniza de dor. Um dos soldados mata a garota. O que você acha que acontece? Eles ficam tristes, lamentam? Não, eles alegremente cantam uma música: "Mickey Mouse!". Tudo o que há pra pensar e dizer: "Antes ele do que eu".
Além do tema "desumanização", o filme também possui críticas as constantes guerras, além de criticar muito bem a guerra sem propósito que foi a Guerra do Vietnã.
No mais, esse filme me deixa um pouco consternado. Não é um filme agradável pra mim, apesar de ser um filme excelente.
#LegendadoSempre
Isso é tudo pessoal. Comentem aí o que acharam, deixe a sua opinião de merda. kkkkkk
Genialidade e estilo se misturam em cenas que fazem a tua cabeça explodir
Diretor: Quentin Tarantino
Roteiristas: Quentin Tarantino, Roger Avary
Produtores: Lawrence Bender
Trilha Sonora: Não foi composta uma trilha sonora para o
filme. Todas as músicas que tocam no filme foram selecionadas de vários
músicos.
Ano: 1994
Minha Nota: 11 (nota 11 significa que o filme faz parte do meu TOP 10)
Genialidade e estilo se misturam
em cenas que fazem a tua cabeça explodir. Eu, sinceramente, não tenho
capacidade de escrever uma crítica sobre esse filme, pois seria uma das
críticas mais piegas que eu faria. O que posso dizer dessa obra prima? Simplificando no melhor jeito
nacional: “o filme é muito foda”.
Pulp Fiction faz parte do meu TOP 10, por ser uma obra original
majestosamente dirigida e escrita, genialmente interpretada pelos atores e
muito bem editada. Como eu falei: não quero falar muito pois a cada palavra que
eu digo meu discurso fica mais piegas. Além disso, esse filme mora no meu
coração e eu não quero cagar regra sobre o filme.
E você aí, ainda não viu esse filme? (Sabe de nada, inocente...)
Se não viu, para de ver Transformers e vai ver Pulp Fiction agora. E nada de
ver dublado, entendeu? Ao assistir essa pérola do nobre engenheiro (piada
interna) Tarantino, você vai entender o porquê desse filme ser um dos melhores
filmes já feitos.
Apesar de muita gente não gostar desse filme, eu acho que é um filme legal. Não é um "filmaço" como o primeiro, mas é legal. Tem um protagonista "bad ass motherfuck", tem um roteiro "aceitável" e também acrescenta bastante pro universo Predador.
Alguns problemas do filme são as maluquices na história e no roteiro, além de ter muita ideia copiada do Robocop (não precisa ser gênio pra perceper isso).
O filme é legal, vale a pena ver. Se você quer entender mais sobre o predador não fique só no um.
Bom galera, eu não vou escrever mais porra nenhuma. Se quiser saber mais do filme vai assistir.
Quando vi pela primeira vez esse filme eu era criança. Eu
fiquei com um cagaço do predador, mas ao mesmo tempo achei o predador muito
foda (com a máscara). Desde aquele dia eu sempre revejo esse filme.
Infelizmente, o filme não é mais a mesma coisa de antes. Então o filme é ruim? Claro que não “motherfuck”. O
filme é excelente. Eu vejo hoje sem problemas; o filme vence fácil a regra dos
15 anos.
O filme
continua sendo um bom suspense com cenas de ação bem dosadas. Eu amo esse filme
não somente pelo suspense, mas pelo conceito e história, mas também pelo
carismático e fodástico Arnold Schwarzenegger. O filme não é uma simples ficção
científica ou um suspense apenas, e sim um filme do “Arnold contra um
alienígena”. Na minha opinião fecal, um dos motivos do filme Predador 2 não ter
o mesmo sucesso foi não ter o carismático Arnold no elenco.
Apesar dos
erros e dos absurdos, esse filme mora no meu coração. Se você nunca viu esse
filme (dependendo da tua idade) vai tomar no cu!
Baseado
na lenda/história
real dos 47 ronins adicionada a um mundo fantástico, o longa consegue ser uma
merda. O filme poderia ter sido um épico, mas não acerta em quase nada.
Eu esperava mais desse filme. Já conhecia a lenda dos 47 ronins e ao ver os traillers, fiquei bastante empolgado, pois achei interessante envolver fantasia, para que a história não se repetisse do mesmo jeito nas telinhas (existem outros filmes baseados na lenda).
Então veio a decepção. O filme começa e já te deixa deslumbrado pela fotografia e cenários, que ficaram muito bons. Mas o tempo vai passando, o roteiro vai dando umas escorregadas, a história começa a não encaixar e tudo vai ficando muito superficial. O que poderia ter sido um épico se transforma em um filme superficial e nem sequer o filme é divertido (nem isso).
O filme só não foi pior, por causa da arte (fotografia) e por respeitar o final da história, que poderia ter sido mais forte se o desenvolvimento do filme fosse melhor.
No mais, o filme foi um fracasso de bilheteria, tendo um orçamento de US$ 175 milhões e rendendo apenas US$ 147 milhões, aproximadamente.
E outra coisa: que ideia é essa de pegar US$ 175 milhões e colocar na mão de um diretor iniciante? (PORRA XUXU!)
E procurem conhecer a história dos 47 ronin. É uma história excelente.
Esse filme fez a adolescência de muita gente kkkkkkkkk. Primeiramente, eu não consigo acreditar que esse filme passava na Sessão da Tarde. Vocês tem noção do que eu tô falando? PORKY'S PASSAVA NA SESSÃO DA TARDE CARALHO! Como pode um coisa dessas? Realmente os anos oitenta eram outros anos. Eu tenho que dizer que eu adoro esse filme, sempre que vejo eu dou muita risada. O filme tem cenas hilárias, é pra rir de chorar.
Esse filme tem uma cena onde a Balbrica vai conversar com o diretor sobre o pervertido que mostrou o P#nis as garotas. Puta merda mano. Eu não consigo não ver essa cena e não rir pra caralho.
Se você não viu ainda. Veja, mas cuidado porque esse não é um filme pra ver com toda a família.
Roteiristas: David
Koepp (História de George Lucas e Jeff Nhanson)
Produtores: Frank
Marshall
Gênero: Aventura
Trilha Sonora: John
Williams
Minha Nota: 4,5
Não é fácil pra mim dar uma nota dessas pra Indiana Jones. Também não é comum eu não gostar de um filme de Steven Spielberg. Eu realmente não quero falar sobre esse filme.
O filme teve algumas poucas coisas "legais", mas foi um decepção. Puta merda que merda.
Isso é tudo pessoal. Se você gostou do filme eu repeito a sua opinião, então também respeite a minha.
Roteiristas: Max Borenstein (História de David Kallahan)
Gênero: Ficção científica; Thriller
Trilha Sonora: Alexandre Desplat
Ano: 2014
Apesar das reclamações de muita gente sobre o filme, eu achei o filme legal. Resumindo: eu gostei dessa merda. As reclamações da galera se referem ao fato de o Godzilla não aparecer muito e ainda levar um sacode dos outros monstros. Pra mim, isso não transforma o filme numa porcaria, apesar de eu querer ver mais Godzilla. E o fato de o Godzilla levar um sacode é justificavél galera, o Godzilla sempre apanhou um pouco pra depois virar o jogo e arrebentar tudo, afinal ele é o rei dos monstros.
Outra reclamação da galera foi que o filme deu uma enganada cretina. Pois o filme chama-se Godzilla, mas o foco principal do filme não é o Godzilla. O filme é um drama/thriller antes de uma ficção científica.
Em relação a trama, poderia ser melhor, mas não foi nada que destruísse o filme. Foi um roteiro legal, bem ajustado e fechado. Nada de grandioso ou merecedor de oscar.
O Godzilla
Em relação a arte e design do Godzilla: "ficou muto foda". Apesar de não aparecer muito, as entradas do Godzilla foram muito boas, digna do rei dos monstros.
E em relação ao tamanho: "o bicho tá grande pá carai". Enquanto o primeiro Godzilla tinha 50m de altura, esse aí já tá passando dos 100m.
Se você vai assistir o filme, não tenha uma espectativa errada. O filme é um drama/thriller antes de ser um filme de monstros.
Isso é tudo pessoal. Se você não gostou do filme, OK. Comente o que achou. Se gostou, OK. Comente o que achou.
Finalmente (ou não) voltamos a falar sobre Stargate. Há algum tempo resolvi começar a ver a série. Já vi o filme de 1994 e primeira temporada da série SG-1. Até agora estou gostando da série. A primeira temporada teve um bom inicio e essa segunda temporada teve episódios muito bons respondendo algumas questões e apresentando novas ideias.
Bom Humor e O'Neill
Uma das coisas que mais me agradou nessa segunda temporada foi o tom de humor apresentado. As cenas de tensão são muitas vezes quebradas com uma piadinha fora de hora. Isso eu achei bem divertido. Essa parte mais humorada da série ficou por conta do Richard Dean Anderson, que interpreta o O'Neill. O próprio nome do personagem é uma piada. É que como vocês sabem foi o Kurt Russell que interpretou pela primeira vez o personagem Jack O'Neil, então Richard D. Anderson alegou que não poderia ser tão sério e que tentaria deixar o pesonagem um pouco mais leve e mais bem humorado. Isso acabou deixando o personagem com uma "dupla personalidade". E voltando a questão do nome O'Neill ser uma piada: a verdade que no filme de 1994 o personagem chamava-se Jack O'Neil (apenas com um L), enquando na série o nome é Jack O'Neill (com dois L's). Isso foi alvo de brincadeira no episódio 09 dessa temporada, onde o Jack se apresenta como:
"It's O'Neill, with two L's. There's another Colonel O'Neil with only one L, and he has no sense of humor at all."
("É O'Neill, com dois L's. Há um outro Coronel O'Neil com apenas um L, e ele não tem senso de humor em tudo.")
E pra organizarmos as ideias, escolhi alguns episódios pra comentar, entre eles os dois piores e os dois melhores episódios. Vamos lá...
Os Dois Melhores Episódios
Episódio 01 - (SPOILERS) O último episódio da temporada anterior deixa um cliffhanger bem interessante e empolgante pra ligar a segunda temporada. Esse episódio foi bem produzido, é claro dentro dos limites de uma série pra TV aberta em 1998. Foi divertido e tenso, pois as chances deles destruirem as naves sem morrer eram baixissímas. E os "nobres engenheiros" (piada interna) da SG-1 salvaram a Terra na cagada. O que me deixa um pouco "encucado" é como os Goa'ulds dão cada "garotiada monstra". O "biquinho de capivara" do Apophis e seu filho irritante dão umas vaciladas dignas de "o senhor é um fanfarrão seu Apophis, PORRA! VINTE ANOS DE CURSO! PEDE PRA SAIR!"
No mais, eu gostei pra cacete do episódio, achei bem feito e bem executado, apesar das escorregadas.
Humanos humilhando seus antigos deuses.
Episódio 15 - (SPOILERS) Esse foi o melhor espisódio da segunda temporada. Desde a primeira temporada você fica curioso pra que o SGC façam contato com outras raças alíenigenas que não sejam humanas. Isso aumenta quando em um episódio da primeira temporada vocês descobre que existem 4 raças alienigenas muito avançadas, que compartilham o conhecimento entre si. Esse episódio nos revela quais são essas raças, enquanto há o contato com mais uma delas. As 4 raças são: os Asgard, os Nox, os Furlings e os Anciãos.
Os Nox são apresentados ainda na primeira temporada. Os Asgard nós conhecemos definitivamente nesse episódio. Ficam ainda em oculto Os Furlings e Os Anciãos. Sendo que os anciãos são os construtores dos Stargates.
No mais, o episódio foi muito interessante pela história, pela direção e pela interpretação de Richard Dean Anderson, o nosso querido O'neill.
Quem imaginava que os Asgardianos são assim?
Mas nada de Pré-conceito, porque esses caras colocam os
Goa'ulds no chinelo.
Os Dois Piores Episódios
Episódio 08 - (SPOILERS) Mais um episódio sobre Teal'c e sua família. Esse episódio é uma merda e eu explico porque. Eu só dei nota 5 por causa do final satisfatório, que era o que devia ter acontecido no episódio 11 da primeira temporada.
Teal'c, aproveitando-se da baixa nas forças de Apophis, decide resgatar seu filho. E por que agora? Por que ele não levou o moleque na primeira vez que teve a chance? (FAIL)
Chegando em Chulak, Teal'c descobre que sua mulher lhe pôs um belo par de chifres e que seu filho sofreu uma lavagem cerebral e foi sequestrado por Apophis. Teal'c fica muito puto (e com razão).
Então Apophis descobre que a SG-1 está em Chulak e manda todo mundo procurar os quatro. Alguns guardas de Apophis vão até a casa onde a SG-1 está, mas o fura-olho que chifrou o Teal'c não os entrega. Momentos depois o fura-olho encontra o Teal'c beijando a sua esposa que também é "esposa" do Teal'c. O que o fura-olho faz? Fica puto e vai entregar a SG-1 pra Apophis (mas que filho da puta). Ele devia entender isso, não? Isso é motivo pra caguetar todo mundo? (FAIL)
E ainda o otário desse fura-olho morreu porque "garotiou". Ele não era um soldado foda? (FAIL)
Eu pensei que essa onde de chifre fosse só ilusão.
Me enganei, pois a minha "muié" me traiu com um "negão".
Tiririca dedica essa música ao Teal'c
Episódio 21 - Viagem no tempo. Essa parada pra mim é uma das maiores cagadas em que uma série de ficção científica pode se meter. Viagem no tempo é algo muito complexo (pra mim é impossível). Stargate não devia e não precesava se meter nisso. Pra a parada não ficar pedante eu não vou ficar falando a minha opinião sobre viagem no tempo.
Além disso, o episódio teve uns furos de roteiro horríveis. O episódio ficou sem explicação. Mas mesmo com toda essa merda, o episódio teve várias coisas divertidas.
Outros Episódios
Episódio 09 - (SPOILERS) Esse episódio é alternado em duas ou três partes. A primeira mostra Daniel e Teal'c regressando a Abydos. A segunda mostra o drama entre a Carter e seu pai. A terceira mostra O'neill e um jornalista curioso que conseguiu vazar informações (não se sabe como) do SGC e do programa Stargate.
A primeira parte é muito sem sentido. Por que Apophis deixaria a esposa do Daniel em Abydos? (que burro! Dá zero pra ele!).
A parte que mostra o drama entre a Carter e seu "papitcho" (piada interna) é interessante e fecha alguns episódios depois.
Já na parte do jornalista curioso, é interessante ver como o governo não quer que seja vazada nenhuma informação. Assim forjam a morte do jornalista curioso. E eu nem quero imaginar o que aconteceu com o pobre coitado que vazou as informações. E antes que vocês me xingem dizendo: "mas foi o O'neill que deixou as informações vazarem por acidente". Sim, isso é verdade, mas acontece que o jornalista curioso tinha muito mais informações sobre o SGC.
Episódio 16 - Tá aí um episódio que me fez estudar. Depois de ver o episódio comecei a estudar sobre o assunto. O episódio se saiu muito bem, explicando de forma clara a teoria pra pessoas normais. Apesar de terem algumas coisas que ficaram erradas, lembrem-se de que é uma teoria. Muito bom.
Episódio 18 - (SPOILERS) Esse episódio te faz ficar feliz e triste ao mesmo tempo. O episódio começa bem interessante e bem feito e então... a SG-1 encontra o Apophis todo fudido. Então você fica: "Agora sim. ACABEM COM ESSE DESGRAÇADO!" Então o episódio se desenrola com o Apophis capturado pela SG-1 e você descobre como o Apophis se fudeu, pois devido a fudida que a SG-1 deu no otário, ele ficou enfraquecido e outros Goa'ulds se aproveitaram para destrui-lo.
É bem interessante a parte em que o Apophis perde o controle do hospedeiro humano, então esse humano acorda pela primeira vez desde milênios que ele ficou aprisionado pelo Apophis. Caralho... esse momento é muito triste. Pois é como se o hospedeiro ficasse por milênios preso em um pesadelo interminável.
Bom... se Apophis morreu realmente, não sabemos. Afinal ele pode ser ressuscitado pelo sarcófago. Saberemos depois.
Outra coisa que descobrimos aí é: existem Goa'ulds bem mais poderosos que Apophis e é melhor a galera se preparar pro que pode vir.
Episódio 20 - Só vou falar uma coisa desse episódio: ATÉ QUE ENFIM foi corrigido um problema que me incomodava bastante no seriado. Sempre que existia uma ameaça foda em algum planeta por aí, a porra do SGC mandava a SG-1 sozinha pra resolver a parada. CARALHO! Por que isso? "Esse General Hammond quer fuder vocês SG-1". Nesse episódio finalmente eles mandam a SG-1 COM REFORÇO. Finalmente seus filhos da puta! Agora eu espero que eles não voltem a cometer o mesmo erro.
Final da Temporada
O último episódio da temporada, à princípio te deixa um pouco apreensivo, pois você fica sem saber ao certo o que aconteceu. O episódio foi interessante e deixou mais um cliffhanger pra te deixar curioso e tenso.
Essa temporada teve seus altos e baixos, mas no geral teve mais altos do que baixos. Gostei mais dessa temporada do que da primeira, pelos motivos de serem apresentadas ideias interessantes e também por elas serem melhor aproveitadas; e também os tons de humor da série que deixa a série com um clima muito legal.
Se você ainda não viu a série, vai ver essa porra agora. Não é uma coisa que se diga: "que seriado! mais que seriado fodástico!", mas é legal, tem personagens legais, tem ideias bacanas, apesar de algumas merdas.